A remediação entre duas mídias parte do princípio que não há mídia isolada. A relação entre as diferentes tecnologias é marcada pelo dinamismo entre a considerada antiga e a nova.
As mudanças tecnológicas trazem novos desafios para as mídias já existentes. Para assegurar seu espaço, as “mídias antigas” se reconfiguram tanto em sua linguagem como em sua forma física. A gramática se renova com a finalidade de ser manter viva entre as novidades tecnológicas. Um bom exemplo é o rádio; um meio de comunicação que em seu início, reunia toda a família e ao longo de sua história, com a chegada de novas mídias, passa por modificações. Hoje é possível encontrar seu programa de rádio favorito disponível na internet, ouvir rádio pelo celular, acessar o twitter da Hora do Brasil.
As rádios FMs, atualmente apostam cada vez mais em um conteúdo que valoriza outros elementos além da música; seja ele o humor, dicas de livros, comentários sobre futebol, enfim, assuntos que possam interessar o ouvinte e deixar o rádio menos dependente da música (que pode ser facilmente baixada). O rádio se vê todos os dias com a responsabilidade de se reinventar para se manter vivo e presente, tem a missão de sobreviver e se adaptar as novidades, conseguindo manter-se uma boa companhia como nas décadas anteriores.
Referências: BOLTER, Jay David e GRUSIN, Richard . Remediation. Understanding New Media. Cambridge: The MIT Press, 2000. Tradução de Afonso de Albuquerque
Grupo 1: Ana Carolina, Carlos Roberto, Mayara Soares e Luana Furtado
Um comentário:
A convergência digital e o diálogo entre as diferentes mídias nos mostram que a remediação é um processo pelo qual as mídias se desenvolvem reconfigurando suas diferentes linguagens.
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